Seat Altea 2012 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2012, Model line: Altea, Model: Seat Altea 2012Pages: 323, PDF Size: 4.55 MB
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Tecnologia inteligente
Conselhos práticos
Tecnologia inteligente
Travões
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funcio-
na com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar, p. ex., quando o veículo está a ser rebocado
ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do travão
com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO
A distância de travagem aumenta por influências externas.
● Nunca circule com o motor parado. Caso contrário, existe o perigo de
acidente. A distância de travagem aumenta consideravelmente, quando o
servofreio não está activo.
● Se o servofreio não trabalhar, p. ex., quando o veículo está a ser rebo-
cado, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do travão.
Assistente de travagem hidráulico (HBA)*
A função (Assistente de travagem hidráulico HBA) só se in-
clui nos veículos equipados com ESC (ESP).
Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo, au-
menta-se desnecessariamente a distância de travagem.
É nesse momento que actua o assistente de travagem hidráulico. Ao accio-
nar o pedal do travão muito depressa, o assistente interpreta isso como
uma situação de emergência. É executada então no tempo mínimo a pres-
são de travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o
BAS, reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
Aviso de travagem de emergência
Em caso de travagem brusca e de forma contínua a uma velocidade superi-
or a aproximadamente 80 km/h, as luzes de travão piscam várias vezes por
segundo de modo a avisar os veículos que circulam atrás. Caso a travagem
continue, as luzes de emergência são ligadas automaticamente quando o
veículo pára. Estas são desligadas automaticamente quando o veículo ini-
cia novamente a marcha.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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200Tecnologia inteligente
ATENÇÃO
● O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade ex-
cessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está
escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente imposto por estas cir-
cunstâncias não pode ser reduzido pelo sistema de travagem assistida.
● O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio
ou húmido não deixa de ser perigoso. Adapte sempre a velocidade às
condições do piso e do trânsito. O facto de ser maior a segurança ofereci-
da por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que
existe o perigo de acidente.
Sistema anti-bloqueio e anti-patinagem Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio impede que as rodas fiquem blo-
queadas ao travar.
O sistema antibloqueio (ABS) contribui de forma significativa para aumen-
tar a segurança activa ao conduzir.
Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade insuficiente, em relação à veloci-
dade do veículo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a pressão de trava-
gem aplicada a essa roda. Nota-se esta regulação pelo movimento vibrató-
rio do pedal do travão acompanhado de certos ruídos. Desta forma, avisa-
-se o condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o ABS está a
intervir. Para que o ABS possa actuar com a máxima eficiência, é necessário
manter o pedal do travão carregado, mas sem nunca o „bombear“. Ao travar de forma brusca em piso escorregadio, a maneabilidade da direc-
ção mantém-se no nível ideal, uma vez que as rodas não ficam bloqueadas.
No entanto, o ABS não reduz
sempre a distância de travagem. Se conduzir
em cima de gravilha ou neve caída recentemente sobre um piso escorrega-
dio, a distância de travagem pode chegar a ser maior.
ATENÇÃO
● O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física,
pelo que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser
perigoso. Quando o ABS está activo, deve adaptar imediatamente a velo-
cidade às condições da via e do tráfego. O facto de ser maior a segurança
oferecida por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma
vez que existe o perigo de acidente.
● A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒ Página 254.
● Eventuais alterações introduzidas no trem de rodagem ou no sistema
de travões poderão influenciar substancialmente o funcionamento do
ABS.
Regulação antipatinagem das rodas motrizes ASR (TCS)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes
patinem ao acelerar.
Descrição e funcionamento da regulação anti-patinagem em aceleração
ASR (TCS)
Nos veículos com tracção dianteira, o sistema ASR (TCS) intervém, reduzin-
do a potência do motor, para evitar a derrapagem das rodas motrizes ao
acelerar. Este sistema funciona em toda a gama de velocidades, juntamente
com o sistema ABS. Em caso de avaria no ABS, deixa de funcionar também
o ASR (TCS).
M-ABS (ABS e ASR (TCS))
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Tecnologia inteligente
O ASR (TCS) melhora consideravelmente, ou torna possível, o arranque, a
aceleração ou a subida de inclinações mesmo quando o piso apresenta
condições desfavoráveis.
O ASR (TCS) liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja neces-
sário, é possível ligar ou desligar premindo brevemente o botão que se en-
contra na consola central.
Com o ASR (TCS) desligado, acende-se o aviso OFF
. Normalmente, deve
estar sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando se
pretende que as rodas patinem, será necessário desligá-lo, por exemplo,
● Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.
● Com as correntes de neve instaladas.
● Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio
● Com o veículo atascado, para retirá-lo „balançando-o“.
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.
ATENÇÃO
● Não deve esquecer que nem mesmo o ASR (TCS) pode ultrapassar as
limitações impostas pela física. Tenha em conta este facto, sobretudo
quando circular numa estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular
com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sempre às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ASR (TCS) não deve
incitar a correr qualquer risco.
CUIDADO
● Para garantir o funcionamento correcto do ASR (TCS), deverão utilizar-se
pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perímetros de
rodagem diferentes, a potência do motor pode ver-se reduzida.
● As modificações efectuadas no veículo (p. ex. no motor, no sistema de
travagem, no trem de rodagem ou na combinação de rodas/pneus), podem
afectar o funcionamento do ABS e do ASR (TCS).
XDS*
Diferencial do eixo motriz
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo diferencial do eixo motriz permi-
te que a roda exterior gire a maior velocidade que a interior. Desta forma, a
roda que gira a maior velocidade (exterior) recebe menos binário motriz que
a interior. Isto pode provocar que em determinadas situações, o binário
aplicado à roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao
contrário, a roda exterior recebe menos binário motriz do que poderia trans-
mitir. Este efeito provoca uma perda global de aderência lateral no eixo di-
anteiro, que se traduz numa subviragem ou „alargamento“ da trajectória.
O sistema XDS consegue, através dos sensores e sinais do ESC (ESP), de-
tectar e corrigir este efeito.
O XDS, através do ESC (ESP) travará a roda interior para compensar o exces-
so de binário motriz nessa roda. Isto permitirá que a trajectória solicitada
pelo condutor se realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com o ESC (ESP) e permanece sem-
pre activo, mesmo que o Controlo de tracção ASR (TCS) se encontre desliga-
do.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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202Tecnologia inteligente
Controlo Electrónico de Estabilidade ESC
(ESP)*
Observações gerais
O controlo electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.
Este controlo electrónico de estabilidade reduz o perigo de patinagem.
O Controlo Electrónico de Estabilidade ESC (ESP) inclui os sistemas ABS,
EDS, ASR (TCS) e Recomendação de manobra de direcção.
Controlo Electrónico de Estabilidade ESC (ESP)*
O ESC (ESP) reduz o perigo de derrapagem ao travar as rodas de forma indi-
vidual.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-
-se a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Nos casos de irregularidades, como p.ex.
se o veículo começa a derrapar, o ESC (ESP) trava automaticamente a roda
adequada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem tra-
seiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória ex-
terior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESC (ESP). Esta fun-
ção permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situa-
ção crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um
piso com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua tra-
jectória para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESC (ESP) reconhe- ce esta situação e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem
da direcção electromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de viragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO
● Não deve esquecer que nem mesmo o ESC (ESP) pode ultrapassar as
limitações impostas pelas leis da física. Tenha em conta este facto, so-
bretudo quando circular numa estrada escorregadia ou molhada, ou ao
circular com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sempre às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança oferecida pelo ESC (ESP) não deve ser um
incentivo para correr riscos.
CUIDADO
● Para garantir um correcto funcionamento do ESC (ESP), deverão utilizar-
-se pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem períme-
tros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ver-se reduzida.
● As modificações efectuadas no veículo (p. ex. no motor, no sistema de
travões, no trem de rodagem ou na combinação de rodas/pneus), podem
afectar o funcionamento do ABS, EDS, ESC (ESP) e ASR (TCS).
Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ Página 200.
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Tecnologia inteligente
Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem. Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngre-
mes.
O sistema controla o número de rotações das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS)
⇒ Página 86.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO
● Para aumentar a velocidade sobre um piso escorregadio, p. ex., gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.
● O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso
e do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo EDS não deve incitar
a correr nenhum risco.
CUIDADO
Eventuais alterações efectuadas no veículo (p. ex., no motor, no sistema de
travões, no trem de rodagem ou na combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do EDS ⇒ Página 227.
Regulação anti-patinagem das rodas motrizes ASR (TCS)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes patinem ao ace-
lerar ⇒ Página 200.
Tracção total*
Nos veículos com tracção integral, a força propulsora pro-
vém das quatro rodas. Observações gerais
O sistema de tracção integral funciona de forma totalmente automática. A
força propulsora é distribuída entre as quatro rodas, adaptando-se ao estilo
de condução e às condições do piso.
O sistema de tracção às quatro rodas actua em consonância com a elevada
potência do motor. A tracção integral confere ao veículo prestações extraor-
dinárias e excelentes características em andamento, tanto em condições
normais de condução como em condições extremas, com gelo e neve.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, no Inverno, a tracção do veículo para a frente é
boa, mesmo estando equipado com pneus de série. No entanto, no Inverno,
é aconselhável a utilização nas quatro rodas de pneus de Inverno ou de to-
do o tempo, para melhorar ainda mais o comportamento do veículo ao tra-
var.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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204Tecnologia inteligente
Correntes para a neve
Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, estas também devem ser
utilizadas nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral só podem ser utilizados pneus com as
mesmas dimensões ⇒ Página 259.
ATENÇÃO
● Mesmo num veículo dotado de tracção integral deverá ajustar sempre
o seu estilo de condução às condições do piso e do trânsito. O facto da
segurança ser reforçada não deve induzi-lo a correr qualquer risco. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.
● A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência
dos pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com trac-
ção às duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclu-
sivamente sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de
aceleração não deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessi-
vas. Caso contrário, existe o perigo de acidente.
● Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutu-
ar („hidroplanagem“). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veí-
culos com tracção dianteira), o início da „hidroplanagem“ não é acompa-
nhado por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e
apesar do anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso con-
trário, existe o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?
Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os pri-
meiros 400 km; primeiro devem „acamar“. No entanto, para compensar a
força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas necessário pisar o
pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões durante a ro-
dagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utilização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado es-
pecialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva.
Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado, o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns ins-
tantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares e
implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso molha-
do.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma res-
posta retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inver-
no, de gelo nos discos. neste caso, deverá travar várias vezes até que os
travões „sequem“.
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem de se eliminar primeiro tra-
vando.
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Tecnologia inteligente
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimento de corrosão nos discos dos tra-
vões e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade pa-
ra limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒
.
Deficiências no sistema de travões
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá ha-
ver falha de um dos dois circuitos do sistema de travões. Dirija-se, sem de-
mora, à oficina especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No
caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte com uma
maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma maior
pressão no pedal.
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defi-
ciências no sistema de travões. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. O servo-
freio só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO
● Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições
do trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública
não pode ser ameaçada. Perigo de acidente.
● Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Ca-
so contrário, existe o perigo de acidente.
CUIDADO
● Não provoque nunca o „atrito“ dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento
dos travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.
● Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione uma gama de mudanças mais baixa (caixa de velocidades auto-
mática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e prolonga-se a vi-
da útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não carregue no
pedal em permanência, mas intervaladamente.
Aviso
● Se o servofreio não funciona, p. ex. porque o veículo tem de ser reboca-
do ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar
o pedal do travão com mais força do que a habitual.
● Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas ro-
das, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travões pode aquecer ex-
cessivamente.
Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o condu-
tor a controlar a direcção.
A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor es-
forço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regulado-
ra da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da velocida-
de.
A direcção assistida continuará a funcionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic* falhe. A servo-assistência da direcção assistida deixa de ser, porém,
ajustada à velocidade da marcha. A falha do comando electrónico pode ser
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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facilmente detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade,
portanto) por ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da
direcção. Será conveniente eliminar a falha, logo que possível, numa ofici-
na especializada.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não fun-
ciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direc-
ção assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pe-
lo giro total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do
motor no ralenti baixo.
CUIDADO
Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de da-
nificar a direcção assistida.
Aviso
● Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (reboca-
gem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto, de-
verá aplicar-se mais força para girar o volante.
● No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de uma oficina especializada.
● A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zona dianteira esquerda do compartimen-
to do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é veri-
ficado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente
Condução e ambiente Rodagem
Rodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros. Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.
Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado en-
tre si.
Aviso sobre o impacto ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor. Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.
A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em gran-
de medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza
o veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a
sua condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a
um Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para
verificar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
„sequem“.
ATENÇÃO
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.
● As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quan-
do as pastilhas são substituídas.
● Em caso de humidade ou gelo nos travões e ao circular em estradas
com sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
Segurança como prioridadeInstruções de UtilizaçãoConselhos práticosDados Técnicos
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208Condução e ambiente
ATENÇÃO (Continuação)
● Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais ex-
tensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da trava-
gem com o motor e alivia os travões.
● Não „faça patinar“ os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma tra-
vagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.
● Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.
● Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travões, no caso de uma mai-
or solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões fica
reduzida.
● Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem de-
feitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu so-
breaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar aten-
ção às recomendações correspondentes ⇒ Página 227, Modificações
técnicas.
● Caso um dos circuitos do sistema de travões deixe de funcionar, a dis-
tância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediatamente
a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escape Catalisador*
Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gasolina sem chumbo,
visto que este material destrói o catalisador. –
Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ul-
trapasse a quantidade necessária ⇒ Página 242, Reposição do
óleo do motor .
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos au-
xiliares de arranque ⇒ Página 286.
Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a velocida-
de e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quan-
do se apresentam os sintomas descritos ⇒ Página 79. Nestes casos, o com-
bustível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser da-
nificado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca
ou material inflamável.
● Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
de protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendi-
ar-se.
CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse ca-
so, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas de
ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de ga-
ses de escape, o que pode conduzir a um sobreaquecimento e consequente
danificação do catalisador.